Switches Industriais: Guia Completo de Switch Industrial Não Gerenciável e Gerenciável
Descubra tudo sobre switches industriais: o que são, aplicações, diferença entre gerenciáveis e não gerenciáveis, PoE, número de portas, fibra óptica, marcas líderes (WAGO, Siemens, Cisco, WEG etc.) e onde comprar no Nordeste com MGL Nordeste.
Equipe Técnica da MGL Nordeste
10/16/20255 min read


Switches Industriais: Guia Definitivo para Indústria 4.0
Com a crescente digitalização nas plantas industriais e a evolução da Indústria 4.0, a confiabilidade e robustez da rede de automação se tornaram fundamentais. Os switches industriais são dispositivos centrais nessa infraestrutura, conectando controladores, sensores, atuadores, câmeras e outros componentes com segurança e desempenho.
O que são switches industriais e por que são essenciais
Um switch industrial é um equipamento de rede Ethernet adaptado para ambientes hostis, com resistência a vibrações, faixas térmicas elevadas, interferências eletromagnéticas e fornecimento de energia redundante.
Diferença entre switch comercial e industrial
Enquanto switches comerciais são feitos para escritórios ou ambientes controlados (temperatura entre 0 °C e 45 °C, pouca vibração, sem interferência intensa), os switches industriais operam em faixas muito mais amplas (muitas vezes –40 °C a +70 °C ou mais), suportam choques, vibrações e têm proteções extras contra ruído elétrico e surtos.
Histórico e evolução
As redes industriais começaram usando protocolos proprietários e barramentos (Profibus, Modbus, DeviceNet). Com a adoção do Ethernet industrial, os switches surgiram como ponto de agregação dos dispositivos de automação. Com o tempo, adicionaram-se funções como gerenciamento de VLANs, controle de largura de banda, redundância e PoE, adequando-os à Indústria 4.0.
Para que servem e onde são aplicados
Aplicações em automação industrial
Switches industriais fazem a interconexão entre PLCs, controladores, módulos I/O descentralizados, câmeras de visão, sensores inteligentes, entre outros dispositivos de campo. Eles permitem que dados de sensores e comandos cheguem aos controladores com baixa latência e alta confiabilidade.
Relação com Indústria 4.0
Na Indústria 4.0, os conceitos de digitalização e conectividade exigem redes seguras, segmentadas, com monitoramento e redundância. Os switches industriais suportam a divisão da rede em VLANs, priorização de tráfego, detecção de falhas e recuperação rápida de rotas — funções que tornam possíveis arquiteturas mais inteligentes e auto adaptativas.
Tipos de switches industriais
Switch industrial não gerenciável (unmanaged)
Um switch não gerenciável opera em modo plug-and-play: nenhuma configuração é necessária. Ele é ideal para redes simples, onde todos os dispositivos devem “conversar” entre si sem segmentação ou controle de tráfego. A desvantagem é a ausência de controle, monitoramento e segurança avançada.
Switches industriais gerenciáveis (managed)
Switches gerenciáveis permitem configurações finas: VLANs, QoS, IGMP Snooping, controle de acesso 802.1x, monitoramento via SNMP, controle de largura de banda, modo de redundância (RSTP, MSTP, anel proprietário) etc. Para aplicações mais exigentes ou sensíveis, são fundamentais.
Switches industriais Ethernet e protocolos industriais
São switches que suportam os protocolos típicos da automação, como Profinet, EtherNet/IP, Modbus TCP, etc. Muitos switches gerenciáveis industriais são “protocol-aware” ou possuem funcionalidades dedicadas para redes Profinet.
Switches gerenciados Profinet
Estes modelos geralmente oferecem diagnóstico específico para Profinet, recuperação rápida de topologia, suporte a MRP (Media Redundancy Protocol), sincronização de tempo (PTP) e monitoramento de qualidade de serviço relevante para aplicações determinísticas.
Características técnicas relevantes
Faixa térmica, resistência mecânica e imunidade a interferências
Esses switches são construídos com invólucros robustos (metal, selagens), certificações de imunidade eletromagnética (EMC) e proteção contra surtos e EMI. Eles operam em condições extremas e com alimentação redundante (tipicamente 24 V DC, mas algumas versões aceitam ampla faixa, por exemplo 9 a 60 V DC).
PoE / PoE+ / PoE++
Alguns switches industriais têm saída Power over Ethernet (PoE), permitindo que dispositivos alimentados via Ethernet (câmeras, sensores, pontos de acesso) recebam energia e dados pelo mesmo cabo. É importante verificar o orçamento total de potência (W) e se suporta PoE+, PoE++ conforme exigido.
Número de portas (4, 5, 8, 16 etc.)
Switches industriais costumam vir em versões com 4, 5, 8, 16 portas (e até mais). A escolha depende da quantidade de dispositivos no segmento. Um switch de 4 ou 5 portas é útil para pequenos racks ou estações, enquanto um de 8 ou 16 portas pode concentrar mais dispositivos. Alguns modelos também oferecem portas extras SFP para uplink. Por exemplo, a WAGO oferece versões com 8 portas RJ45 + módulos SFP.
Portas de fibra óptica / uplink – single-mode, multimode, SFP
Para distâncias maiores ou imunidade a ruídos, muitos switches têm portas ópticas (SFP, SFP+, módulos multimode ou monomodo). Em redes industriais, essa opção é crítica para conectar distantes partes da planta ou sala de máquinas isoladas.
Redundância (anéis, RSTP, MSTP etc.)
Redundância é vital: muitos switches gerenciáveis industriais suportam protocolos de rede redundante (RSTP, MSTP, anéis proprietários como Xpress Ring da WAGO) com tempo de recuperação rápido (tipicamente < 20 ms).
Exemplos de marcas e produtos no mercado
WAGO (destaque)
A WAGO é uma marca muito citada no mercado de automação, com linha robusta de switches Ethernet industriais. Seus modelos incluem versões não gerenciáveis e “Lean Managed” com dashboards simples, suporte a PoE e módulos SFP para fibra óptica.
Outras marcas relevantes
Siemens — oferece switches integrados para rede de controle
Cisco — referência em redes, com linha de switches industriais com segurança e resiliência Cisco
Murr Elektronik — fabricante especializada em componentes industriais
WEG — com forte presença no Nordeste e linha de soluções digitais para indústria
Altus — fabricante brasileiro com presença no setor de automação
Phoenix Contact — oferece switches industriais gerenciáveis e não gerenciáveis, com portas ópticas e PoE Phoenix Contact
Essas marcas oferecem alternativas robustas e confiáveis para diferentes níveis de automação.
Critérios para escolher o switch industrial ideal
Ambiente de aplicação e robustez
Considere temperatura ambiente, vibração, umidade, exposição a poeira ou gases agressivos e necessidade de certificações especiais.
Necessidades de rede – tráfego, latência, segmentação
Dimensione o volume de dados, picos, priorização de tráfego (QoS) e necessidade de segmentação (VLAN, ACL).
Funções de gerenciamento vs simplicidade
Se a rede exige monitoramento, controle ou segmentação, opte por switches gerenciáveis; caso contrário, switches não gerenciáveis podem ser suficientes e mais econômicos.
Compatibilidade com rede existente e protocolo industrial
Garantir que o switch seja compatível com os protocolos usados (Profinet, EtherNet/IP, Modbus TCP) e que possa ser integrado à topologia existente.
Distribuidor regional no Nordeste: MGL Nordeste
Para clientes na Região Nordeste (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), o distribuidor parceiro especializado é a MGL Nordeste (www.mglnordeste.com).
A MGL Nordeste conta com time técnico especializado e ampla gama de switches industriais (WAGO, Siemens, WEG, Altus etc.), garantindo suporte local e entrega eficiente.
Conclusão e recomendações finais
Os switches industriais são a espinha dorsal da rede de automação em ambientes industriais modernos. Para garantir eficiência, confiabilidade e segurança, é fundamental escolher modelos compatíveis com o ambiente e requisitos da aplicação (gerenciável ou não, PoE, fibra, redundância).
Se estiver no Nordeste, a MGL Nordeste é um canal ideal para adquirir e receber suporte local em switches industriais. Para redes de menor escala, switches não gerenciáveis atendem; mas para arquiteturas mais complexas, os gerenciáveis são praticamente indispensáveis.
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