OEE e Coleta de Dados: o caminho da indústria moderna rumo à eficiência total
Entenda como o OEE e a coleta de dados revolucionam a eficiência industrial dentro da Indústria 4.0. Descubra como os CLPs WAGO CC100, PFC200 e PFC300 oferecem o hardware ideal para monitorar máquinas, energia e desempenho com a MGL Nordeste.
CLPS
Equipe Técnica da MGL Nordeste
10/20/20256 min read


1. OEE e Coleta de Dados: os pilares da Indústria 4.0
A Indústria 4.0 transformou o modo como enxergamos a produção. Hoje, dados são o novo petróleo da manufatura: é a partir deles que gestores, engenheiros e diretores tomam decisões inteligentes sobre eficiência, custos e produtividade.
Dois conceitos estão no centro dessa transformação: OEE (Overall Equipment Effectiveness) e coleta de dados.
Eles representam o elo entre o mundo físico — as máquinas e equipamentos — e o mundo digital — os sistemas de análise e supervisão.
O que é OEE
OEE significa Eficácia Global do Equipamento.
Ele mede o quanto uma máquina ou linha de produção é realmente eficiente, considerando três fatores principais:
Disponibilidade: tempo em que a máquina está efetivamente produzindo;
Desempenho: velocidade real comparada à velocidade ideal;
Qualidade: proporção de produtos bons em relação ao total produzido.
A fórmula é simples, mas poderosa:
OEE = Disponibilidade × Desempenho × Qualidade
Com o OEE, é possível identificar gargalos, desperdícios, falhas de manutenção e até comportamentos operacionais que reduzem a eficiência geral da produção.
O que é coleta de dados
A coleta de dados é o processo de capturar informações em tempo real sobre o funcionamento das máquinas — como tempo de ciclo, paradas, energia consumida, temperatura, produção por turno, alarmes e variáveis de processo.
Esses dados são enviados a sistemas supervisórios, plataformas de análise ou dashboards, onde podem ser visualizados, comparados e utilizados para melhoria contínua.
Como se conectam
A coleta de dados é o alicerce para o cálculo do OEE.
Sem dados confiáveis — de produção, tempo de máquina, rejeitos e energia — não há como calcular ou melhorar a eficácia global.
E é aqui que entra a automação industrial moderna: os CLPs (Controladores Lógicos Programáveis) são os responsáveis por ler, armazenar e enviar esses dados de forma segura e contínua.
2. OEE e Coleta de Dados na Indústria 4.0
A Indústria 4.0 é marcada pela integração total entre máquinas, sistemas e pessoas.
Conceitos como Internet das Coisas Industrial (IIoT), computação em nuvem, inteligência artificial e análise preditiva dependem de uma base sólida: dados confiáveis e acessíveis.
OEE e coleta de dados são o primeiro passo nessa jornada.
Eles permitem:
Transformar a produção em números e indicadores;
Visualizar gargalos de eficiência em tempo real;
Tomar decisões baseadas em fatos e não em suposições;
Criar planos de ação imediatos para redução de perdas.
Quando bem implementado, o OEE passa de uma simples métrica para um instrumento de cultura de melhoria contínua, impulsionando produtividade e rentabilidade.
3. Por que investir em automação para coleta de dados e OEE
Diretores e gestores industriais muitas vezes já conhecem o conceito de OEE, mas não possuem a infraestrutura de hardware e conectividade necessária para colocá-lo em prática.
A seguir estão as principais justificativas e benefícios para investir em um sistema de coleta de dados automatizado:
1. Tomada de decisão baseada em dados reais
Sem medições precisas, decisões estratégicas são baseadas em estimativas.
Com um sistema automatizado de coleta de dados, o gestor passa a visualizar indicadores reais de desempenho, produtividade e perdas, reduzindo o risco de decisões erradas.
2. Identificação imediata de gargalos
Dados contínuos permitem identificar pontos críticos da produção: paradas não programadas, setups longos, rejeitos, desvios de velocidade, entre outros.
Com isso, é possível agir rapidamente e corrigir falhas antes que impactem a entrega.
3. Aumento de disponibilidade e produtividade
O monitoramento automático mostra quais máquinas ficam mais tempo ociosas ou em manutenção, ajudando a melhorar o cronograma de produção e reduzir o tempo de inatividade.
4. Controle de energia e sustentabilidade
A coleta de dados de energia permite descobrir quanto cada máquina consome por produto fabricado.
Esse dado é essencial para reduzir custos e adotar práticas sustentáveis — um diferencial competitivo crescente no mercado.
5. Cultura de melhoria contínua
O OEE cria uma linguagem comum entre produção, manutenção e gestão.
Todos passam a falar com base em indicadores claros e comparáveis, fomentando uma cultura de melhoria contínua e responsabilidade compartilhada.
6. Previsibilidade e manutenção preventiva
Dados históricos e tendências ajudam a identificar sinais de falha antes que ocorram.
Isso reduz custos com paradas emergenciais e melhora o aproveitamento dos ativos.
7. Preparação para a Indústria 4.0
Ao investir em automação e coleta de dados, a empresa se prepara para o futuro.
Com CLPs modernos e protocolos abertos, é possível integrar dados com plataformas de BI, nuvem e inteligência artificial sem necessidade de grandes mudanças estruturais.
8. ROI comprovado
Projetos de OEE e coleta de dados costumam apresentar retorno sobre investimento em menos de 12 meses, pois os ganhos de disponibilidade e eficiência impactam diretamente no faturamento e nos custos de operação.
4. Hardware para coleta de dados e OEE: a base técnica da automação
Para coletar dados de forma confiável e contínua, é necessário hardware robusto, escalável e preparado para comunicação industrial.
A WAGO é referência mundial nesse segmento, oferecendo controladores que unem confiabilidade alemã com flexibilidade para o ambiente da Indústria 4.0.
A seguir, destacamos três CLPs WAGO ideais para coleta de dados e cálculo de OEE, disponíveis e integráveis com soluções da MGL Nordeste.
4.1 WAGO CC100 (751-9401)
O WAGO CC100 é o ponto de entrada ideal para projetos de coleta de dados e automação de máquinas compactas.
Ele combina um CLP completo com E/S integradas e conectividade Ethernet, oferecendo ótimo custo-benefício.
Principais recursos:
Processador ARM Cortex-A8, 1 GHz;
256 MB de RAM e 256 MB de flash;
2 portas Ethernet e 1 serial RS-232/RS-485;
Módulos digitais e analógicos integrados;
Programação via CODESYS 3.5, sem custo de licença;
Protocolos: Modbus TCP/RTU, OPC UA, MQTT e Ethernet/IP.
Aplicações recomendadas:
Linhas compactas, células de produção, pequenas máquinas, sistemas de supervisão local e coleta inicial de dados de energia.
O CC100 é o CLP ideal para quem está começando a digitalizar a fábrica.
Com ele, já é possível coletar dados básicos de produção, gerar relatórios e enviar informações para dashboards locais ou na nuvem.
4.2 WAGO PFC200 (750-8217/600-00)
O PFC200 é um dos controladores mais utilizados pela WAGO no mundo.
Robusto, modular e escalável, ele atende desde automação de processos até integração de linhas de produção completas.
Principais recursos:
Processador Cortex A8, 1 GHz;
512 MB de RAM e 256 MB de flash;
Duas portas Ethernet e uma serial;
Programação em CODESYS 3.5 (gratuita);
Compatível com OPC UA, Modbus TCP/RTU, PROFINET e EtherNet/IP;
Suporte a comunicação segura com TLS/SSL;
Pode atuar como data concentrator, coletando dados de múltiplas máquinas.
Aplicações recomendadas:
Linhas de envase, empacotamento, montagem, e sistemas integrados com supervisórios.
O PFC200 é ideal para quem já busca OEE consolidado e dashboards de desempenho, com conectividade e potência para gerenciar dezenas de pontos de dados simultâneos.
4.3 WAGO PFC300 (750-8302)
O PFC300 é a nova geração de controladores WAGO, com poder de processamento ampliado e recursos IIoT nativos.
É o CLP recomendado para quem deseja expandir a coleta de dados em toda a planta industrial e integrar diretamente com plataformas de nuvem ou BI corporativo.
Principais recursos:
Processador Dual-Core 64 bits, até 1.4 GHz;
2 GB de RAM LPDDR4;
Duas portas Ethernet e RS-485;
Sistema Linux em tempo real (RT-Preempt);
Programação CODESYS 3.5 gratuita;
Suporte a Docker, OPC UA, MQTT, Modbus, EtherCAT e PROFINET;
WebVisu embarcada para dashboards em HTML5.
Aplicações recomendadas:
Linhas de produção completas, integração de dados corporativos, gestão energética e fábricas conectadas.
O PFC300 é o CLP ideal para empresas que desejam coletar, processar e enviar dados em tempo real, com escalabilidade e poder computacional para crescer junto com o negócio.
5. Como a MGL Nordeste transforma dados em resultados
A MGL Nordeste atua há anos como integradora e parceira de empresas que desejam transformar sua produção em informação.
Seu foco é implantar sistemas de automação e coleta de dados completos, que incluem:
Instalação e configuração de CLPs WAGO (CC100, PFC200 e PFC300);
Integração de sensores, módulos de energia e medição;
Desenvolvimento de programas CODESYS personalizados;
Implementação de dashboards OEE e supervisórios;
Treinamento técnico e suporte local.
A empresa atua em toda a região Nordeste — com engenharia especializada em automação de máquinas, OEE e energia.
Ao unir tecnologia WAGO e conhecimento regional, a MGL Nordeste oferece soluções acessíveis, escaláveis e de alto impacto.
6. Conclusão: dados são o novo motor da eficiência
OEE e coleta de dados não são apenas conceitos técnicos — são o coração da nova indústria.
Empresas que dominam seus dados tomam decisões melhores, reduzem custos e aumentam produtividade.
E com a tecnologia dos CLPs WAGO (CC100, PFC200 e PFC300), é possível implementar essa transformação de forma gradual, escalável e acessível.
A MGL Nordeste está pronta para guiar sua empresa nesse processo — da coleta inicial de dados à gestão inteligente da produção e da energia.
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